História
Os primitivos ocupantes da região onde se localiza o município foram os índios caiapós, dos quais, nenhum vestígio digno de nota ficou. Quanto aos brancos que aí se estabeleceram, consta que o primeiro deles foi Manoel Joaquim Alves (vulgo “Paranaíba”), natural de São Thomé das Letras, que se tornou grande latifundiário no Ribeirão de São Jerônimo Grande. Além dele, outros nomes podem ser citados como pioneiros no povoamento da região: José Joaquim Alves Paranaíba (filho de Manoel Joaquim), Salustiano Caixeta, Bermínio de Souza Lima, José Américo, Oscar Bernardes, Pedro Mariano, José Luís Pereira, João Nunes de Souza, João Crisóstomo de Souza Lima, Silvéria Ana do Prado, D. Maria Romana Queiroz, Joaquim da Silva Coelho.
Manoel Joaquim Alves doou o terreno para patrimônio de uma capela a ser edificada, tendo como padroeira Nossa Senhora das Vitórias da Batalha de Lepanto, a batalha decisiva entre as forças cristãs e as do Império Otomano. Daí a denominação de Capela de Santa Vitória, quando a mesma foi concluída pelo filho do doador. Além de construída a capela, José Joaquim Alves Paranaíba, filho de Manoel Joaquim Alves, chamou o agrimensor Emídio Marques do Prata para medição e demarcação do terreno doado.
Em 1898, foi inaugurado o cemitério; em 1904, promoveu-se um mutirão orientado por Padre Ângelo, para a abertura de um canal de irrigação que levou água do córrego do Boi, afluente do Paranaíba, às proximidades do cemitério, onde se ergueu, ou se reergueu, um cruzeiro e em torno do qual se iniciou o núcleo que deu origem ao povoado, mais tarde cidade de Santa Vitória, sede do município do mesmo nome.
Em fevereiro de 1905 foi celebrada a primeira missa campal pelos padres Cônego Ângelo e Dom Eduardo. Em 1913 começou a funcionar a primeira escola pública primária, tendo como primeira professora nomeada D. Isabel Bastos, esposa do Sr. Floriano Bastos. Nesse ano foram também traçadas as primeiras ruas.
Santa Vitória, por meio do executivo municipal este presente em todas as etapas do projeto do SIMC. Atento as necessidades da região, o município não poupou esforços para fazer parte do grupo de municípios fundadores do Serviço de Inspeção Municipal CIDES, que tem por objetivo fomentar e inspecionar as agroindústrias rural e urbanas, disponibilizando meios para a legalização do comércio de produtos de origem animal nos municípios participantes do CIDES.
Fonte: IBGE